11 de set. de 2014

Ereções 2014


pau só não está comendo na disputa presidencial porque quem está na frente das pesquisas são duas mulheres. Quer dizer, tecnicamente mulheres. Quem já viu (me incluam fora dessa!), garante que tanto D.ilma quanto M.arina são portadoras do sexo feminino. Pelas pesquisas do Datatrolha e do IBofe, não vai ter mais debate de candidatos, só luta de candidatas na lama. Para aumentar a audiência da novela presidencial (que já está precisando de uma boa virada), as duas candidatas vão protagonizar uma autêntica briga de mulheres, com direito a puxão de cabelo, unhadas e chutes no saco (do eleitor).

A baixaria já está correndo solta nas campanhas! Dil.ma acusa Ma.r.ina da Selva de ser igual ao Collor. Na verdade, a candidata do PSB se parece mais com o ET do Spielberg. Por sua vez, Marina não deixou o insulto barato e disse que a Dilma, na verdade, é o cartunista transformista Laerte fantasiado de homem. Mas as grandes diferenças estão mesmo nos programas de governo das duas candidatas. Marina da Selva, evangélica, é totalmente contra a legalização da maconha no casamento gay e também se posicionou contra o aborto de células-tronco. Dilma, por sua vez, promete que se for reeleita vai aprovar uma lei proibindo o preconceito e a homofobia contra a soja transgênica.
Segundo as mais recentes pesquisas, Marina tem a maioria dos votos evangélicos e boa parte dos ex-votos dos católicos. Já a candidata búlgaro-brasileira Dilma Roskoff é a favorita do eleitor umbandista. Dilma só se veste de vermelho e quando está no Planalto, dizem, incorpora o Exu Caveira todas as sextas-feiras. Dilma também está na frente no Nordeste graças ao Bolso-Família, que tem mais de 5 milhões de famílias no bolso, e ao programa assistencialista Meu Primeiro Rango.
Já o candidato do P.SD-B (Partido Só de Bundões), avisou pra todo mundo que agora é tudo ou naba! Inércio Neves, desesperado, prometeu também combater o desemprego, principalmente o seu próprio, que deverá acontecer em breve. Para atenuar as lancinantes dores que vai sofrer, José Serrote ofereceu ao candidato mineiro vários remédios que ele criou no Ministério da Saúde, como o nocusolato de gebatomina e o furiculato de vergamicina, anti-inflamatórios genéricos que aliviam as dores na urna. Aécio Never considerou sua campanha, até aqui, muito boa. Se durasse mais quatros anos, ele certamente ia acabar empatando com a Marina. Mas o P.SD-B pode ficar tranquilo: mesmo que a Dilma seja reeleita, o Brasil vai acabar entrando pelo tucano.

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