Com o aproximamento do maior evento
esbaldeativo-etílico-festejatório-popular-esculhambático do Brasil, o famigerado
carnaval, eu até poderia - no intuito de incentivar o bom funcionamento
embriagativo e o melhor proceder álcool-encharcatório do folião contemporâneo -,
vir a tecer aqui neste recanto bloguento, todo um modus operandi, através do
qual o cachacista carnavalesco viesse a se espelhar e, assim, atuar dentro dos
mais modernos preceitos biritistas que, em momices passadas, já pus em prática e
me dei bem - Pelo menos, no tocante à integridade física do setor inferior
traseiro da minha pessoa, mais precisamente o terminal do tubo
digestivo.
Porém, como
sei que neste quesito, todos vocês, meus pinguncistas leitores, têm quase tanta
tarimba quanto este locutor que vos tecla, não vou ficar desfiando loas
aconselhativas. Deixo somente grafado - Em caixa alta, para melhor fixação -, o
lema internacional que todo e qualquer cidadão, em processo etilítico, precisa
levar em consideração, para melhor passar quando a lombra lhe obnubilar o
pensamento e dificultar os movimentos. Lema este que rola desde Roma antiga e,
segundo dizem, foi cunhado pelo próprio deus Baco, em pessoa: "CULUS
EBRII NON HABET DOMINUM".
E faço mais,
traduzo-o para o português "Cu de bêbado não tem dono", para o
inglês "A drunkard's ass is nobody's possession", e para o tupi
"Sawe'yporà rewikiwarà n'i jarì"; para o melhor entendimento de
vosmicês, que não manjam muito, ou nada, da língua de Sêneca e Agripina - outra
que bebia até o fiofó fazer bico, conforme me relatou o catedrático Zé Maria
Crocodilo.
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