9 de jul. de 2014

A seleção brasileira levou salsichão no xucrute

Eu nunca vi cabeça de bacalhau, disco voador, enterro de anão, ex-gay, fantasma, alma penada, político honesto , Roberto Carlos de bermuda , Genro com retrato de sogra na carteira, Mick Jagger dar sorte…
E nunca vi a seleção brasileira tomar uma piaba tão grande. E numa semifinal de Copa do Mundo! E em casa!
Parece que o time se solidarizou com Neymar e também não entrou em campo.
O Felipão escondeu a escalação até o último minuto. Não foi por estratégia. É que ele não sabia que time escalar. Não sabe até agora.
E deu no que deu, tomamos os cinco gols mais rápidos da história das Copas. Ninguém podia ir ao banheiro , porque quando voltava a Alemanha já tinha feito mais um gol.
No intervalo eu só esperava uma propaganda. Desta vez eu era o protagonista e falava:
- Eu tenho 41 anos e nunca vi a seleção jogar tão mal. joga bem pra mim, Brasil!
E veio a dúvida: ver o segundo tempo ou… sei lá, jogar cartas?
Na internet um sujeito mandou uma boa: bota no Discovery Channel, está passando um documentário sobre a segunda guerra, lá a Alemanha está perdendo.
Mas resolvi ver o segundo tempo, nem sei por quê.
O segundo tempo começou e tudo continuou parecido. A única saída para o Brasil não tomar mais gols era a população sair as ruas e começar uma movimento cívico: Não vai ter Copa! Mas tinha que ser rápido, muito rápido , antes que a Alemanha fizesse mais gols.
Mas não deu tempo. Quando a Alemanha fez 6 x 0, eu achei que havia terminado o primeiro set. Pneu. Desisti, resolvi não assistir ao segundo set.
Vamos falar sério: mesmo com a Copa em casa, essa seleção já tinha ido muito longe.
Foi isso. Um horror. Um mico. Um vexame. A família desestruturada do Felipão acabou. Chama a psicóloga!

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