9 de fev. de 2013

"CULUS EBRII NON HABET DOMINUM".

Com o aproximamento do maior evento esbaldeativo-etílico-festejatório-popular-esculhambático do Brasil, o famigerado carnaval, eu até poderia - no intuito de incentivar o bom funcionamento embriagativo e o melhor proceder álcool-encharcatório do folião contemporâneo -, vir a tecer aqui neste recanto bloguento, todo um modus operandi, através do qual o cachacista carnavalesco viesse a se espelhar e, assim, atuar dentro dos mais modernos preceitos biritistas que, em momices passadas, já pus em prática e me dei bem - Pelo menos, no tocante à integridade física do setor inferior traseiro da minha pessoa, mais precisamente o terminal do tubo digestivo.
Porém, como sei que neste quesito, todos vocês, meus pinguncistas leitores, têm quase tanta tarimba quanto este locutor que vos tecla, não vou ficar desfiando loas aconselhativas. Deixo somente grafado - Em caixa alta, para melhor fixação -, o lema internacional que todo e qualquer cidadão, em processo etilítico, precisa levar em consideração, para melhor passar quando a lombra lhe obnubilar o pensamento e dificultar os movimentos. Lema este que rola desde Roma antiga e, segundo dizem, foi cunhado pelo próprio deus Baco, em pessoa: "CULUS EBRII NON HABET DOMINUM".
E faço mais, traduzo-o para o português "Cu de bêbado não tem dono", para o inglês "A drunkard's ass is nobody's possession", e para o tupi "Sawe'yporà rewikiwarà n'i jarì"; para o melhor entendimento de vosmicês, que não manjam muito, ou nada, da língua de Sêneca e Agripina - outra que bebia até o fiofó fazer bico, conforme me relatou o catedrático Zé Maria Crocodilo.